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Moda Indiana by Jigya M na London Fashion Week AW24. Foto: Ella MoloneyModa Indiana by Jigya M na London Fashion Week AW24. Foto: Ella Moloney

Moda indiana faz desfile coletivo em Londres

London Fashion Week AW24 trouxe moda contemporânea da índia, mesclando tradicionalismo vibrante e vibe pós-apocalíptica.

 

(Londres, brpress) – O desfile MEDUSA: FW and THE CITY, na London Fashion Week AW24, trouxe a moda indiana contemporânea para Londres. O evento aconteceu na catedral gótica Saint John’s, no Hyde Park, servindo como um cenário deslumbrante para os designs, que variavam das roupas tradicionais intricadas e vibrantes de Jigya M às peças pós-apocalípticas ousadas de Nitin Bal Chauhan.

Karn Maholtra foi um dos nove designers indianos exibidos no desfile, cujas peças eram divertidas e prontas para vestir. Nos bastidores,  o estilista conta que a coleção “retrata a natureza por meio da arte pop”. Karn explica: “Usei muitas cores como rosa, verde, vermelho, muitos tons metálicos, usamos muitas texturas, peles e franjas para torná-la divertida”. 

“A saia rosa foi influenciada por um flamingo.”

Karn Maholtra

Moda global, manufatura local

Embora o estilo de Maholtra seja muito global, todas as estampas têm muitos padrões e texturas, que são bordados à mão – uma técnica muito forte na Índia. “Então, na manufatura, podemos dizer que sim, há muita influência indiana na coleção”.

Apesar de alguns dos designs, como os de Maholtra, serem etnicamente ambíguos, os processos de fabricação ainda foram influenciados pela Índia. Nitin Bal Chauhan, que também participou do desfile, se inspirou na sustentabilidade da indústria da moda indiana. 

Chauhan explicou que seus tecidos são provenientes de Ladakh e “são completamente feitos à mão. Não há pegada de carbono lá. Com a forma como foram cortados e costurados, também não há desperdício de tecido algum.”

A coleção de Nitin Bal Chauhan foi baseada em arquitetura brutalista. Isso ficou evidente em seu uso de tons cinza suaves e silhuetas angulares e assimétricas. “A arquitetura realmente me inspira muito, arquitetura implacável com muito concreto e peças volumosas muito ousadas que são realmente austeras”, diz Chauhan.

“Também me inspiro na decadência dos tempos e há uma vibração pós-apocalíptica na coleção”.

Nitin Bal Chauhan

Seus designs pós-modernos  contrastavam fortemente com o trabalho de Jigya M, que abriu o desfile. Ela presta homenagem à cultura indiana e à sua cidade natal de Gujarat, ao combinar franjas feitas à mão com bordados vibrantes.

(Ella Moloney, especial para brpress)
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